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Adotando a logística reversa

A prática tem se tornado cada vez mais requisitada no setor de transporte de cargas

Quando o uso de determinado item pelo consumidor chega ao fim, um problema surge, o aumento de resíduos.

Imagine a seguinte situação, uma fabricante de eletrodomésticos possui, em seu portfólio de produtos, um item que ao ser descartado, libera componentes nocivos ao meio ambiente e as pessoas. Como impedir então que isso ocorra?

A resposta é simples e, cada vez mais, se torna comum no dia-a-dia das empresas e, por isso, quem está cara a cara com o transporte de cargas precisa conhecer detalhadamente esse processo. Leia esse artigo e conheça melhor esse método.

O que é logística reversa?

A logística reversa, também conhecida como logística inversa, é a prática de recolhimento e encaminhamento de produtos ao setor empresarial, seja no pós-consumo ou no pós-venda.

Através de uma série de procedimentos, a empresa avalia a necessidade do recolhimento de determinado item, assim acionando uma transportadora que, por sua vez, faz o recolhimento desse material e o reencaminha para a responsável que pode reaproveitar peças na sua linha de produção ou fazer o descarte adequado do produto.

No processo de pós-venda essa prática também é comum e ocorre quando um produto apresenta defeitos que prejudicam a experiência do consumidor, que notifica a empresa responsável para que ela faça a retirada do material e solucione o problema.

Logística reversa obrigatória

Em alguns setores a logística reversa é uma obrigação instituída por lei, e prevê o recolhimento de determinados resíduos após o seu uso. São eles: Defensivos agrícolas, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, pneus e produtos eletroeletrônicos, bem como seus componentes e, em alguns casos, embalagens.

Vale lembrar, que assim como a obrigação do recolhimento desses itens, o transporte de resíduos também tem normas e regras a serem seguidas. A carga deve ser transportada em segurança, de acordo com as normas ambientais e de transporte, cargas mistas são proibidas e, em alguns casos, resíduos podem ser considerados materiais perigosos, sendo necessário seguir as regras do transporte de cargas de risco.

Três pilares da logística reversa

O procedimento de logística reversa, seja no pós consumo ou no pós venda, pode ser definido em três pilares ou etapas:

1. O consumidor encaminha o produto ao comerciante ou distribuidor;
2 . O comerciante, por sua vez, direciona o item ao fabricante;
3. O fabricante realiza os procedimentos necessários e encaminha para o reuso ou faz o descarte adequado do produto.

Como adotar esse procedimento

Uma transportadora que realiza operações de logística reversa precisa estar ciente de todo o trajeto percorrido por um produto, desde o primeiro momento em que ele chega ao consumidor até o seu descarte, passando pelo seu ciclo de vida.

Isso porque cada produto possui características, vida útil e processo de descarte únicos. Alguns tem essas etapas acontecendo de forma mais fácil e outros podem encarar desafios e necessidades específicas.

Nesse sentido, o primeiro passo para adotar a logística reversa é o planejamento. Procure conhecer cada detalhe desse tipo de transporte, identificando se essa opção se encaixa no seu perfil de negócio.

Seguir à risca a legislação que abrange essa prática é a principal forma de prestar um serviço de qualidade, mas possuir um bom planejamento estratégico e de operação também são atributos necessários. Então, ao optar por esse serviço, considere também a capacitação dos seus funcionários para tal atividade e acompanhe de perto o início dessas operações.

Gostou do texto? Então você vai adorar ler sobre os documentos necessários para o transporte de cargas!