Economia é um dos principais objetivos dos frotistas e motoristas de caminhão. Porém, na busca pela redução de custos, é preciso ficar atento para não cair em armadilhas. A popular prática de “andar na banguela” é uma daquelas histórias contadas tantas vezes, que é comum as pessoas não se perguntarem se realmente é verdade. Então, chegou a hora de desvendar essa lenda antiga e entender porque isso é um mito!
O barato sai caro
Quem faz uso dessa artimanha para economizar combustível, na verdade, está gastando mais. No caso de veículos mais antigos, andar em ponto morto e retirar a aceleração fazia com que o veículo entrasse em marcha lenta, diminuindo o lançamento de combustível na câmara. No entanto, com a chegada da injeção eletrônica ao sistema do motor, “andar na banguela” não tem mais esse efeito. Pelo contrário: andar sem tração em trechos de descida usa ainda mais combustível no momento da reaceleração.
Freios sobrecarregados
A redução de gastos também está relacionada à manutenção, reposição de peças e garantia da integridade dos motoristas. Quando o veículo não está engrenado, o sistema de frenagem fica sobrecarregado, já que perde a ajuda do motor como uma forma de “segurá-lo”. O desgaste, que gera superaquecimento, pode provocar defeito no desempenho, demandando consertos e causando situações mais graves nas rodovias.
Problemas a longo prazo
O funcionamento de todos os sistemas do veículo devem estar totalmente perfeitos para que não aconteçam danos físicos e materiais. Ao fazer uso constante do estado de ponto morto, a lubrificação da caixa de marchas é comprometida, podendo causar prejuízos ainda maiores.
Segurança em risco
É claro que pensar no bolso é importante, mas segurança deve vir sempre em primeiro lugar. Especialmente nas curvas, “andar na banguela” é muito arriscado, uma vez que o veículo está sem nenhum tipo de engrenagem e sem o freio exercido pelo próprio motor. Com isso, as chances de acidentes aumentam – e muito.
Infração de trânsito
Além de todos os problemas listados acima, andar com o veículo desligado ou desengrenado em declive resulta em infração média, com quatro pontos na carteira, e multa de R$130,16, segundo o item IX do artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro.
Seguir as leis de trânsito faz parte da boa conduta de toda empresa de transporte e todo motorista responsável.
Agora que você já sabe que a tática da banguela não reduz o consumo de combustível e ainda pode trazer muitas outras dores de cabeça, o melhor é encontrar diferentes formas de diminuir os gastos e seguir a jornada respeitando as regras de trânsito. Nesse post, nós especificamos 5 dicas para economizar combustível.
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Os veículos eletrônicos são dotados de inteligência artificial, com isto fazem uso do cup off ,que é uma excelente ferramenta junto com Hill Hall.
Olá, Moisés!
Hoje em dia a tecnologia só vem para somar e no setor dos transportes não é diferente, não é mesmo?
Continue nos acompanhando, em breve teremos novos conteúdos!
Caso tenha alguma dúvida ou sugestão, fale com a gente.
Vitória do Valle
Transporte Econômico
Muito bom as dicas vou praticar mais essas dicas
Oi, Édipo!
Fico feliz que esteja gostando do Transporte Econômico.
Continue acompanhando a gente, pois em breve teremos novos conteúdos e dicas pra você! 🙂
Até mais!
Vitória do Valle
Transporte Econômico
O ponto morto nunca foi viável em qualquer tipo de carro, muito menos em carros de peso bruto, quem usa tem falta de conhecimento e muito risco, obrigado att.
Luis,
Você tem razão! E é sempre importante compartilhar essas dicas, né?
Pensando nisso, preparamos também um eBook com 6 dicas de como cuidar melhor do veículo. Para fazer o download é só clicar aqui.
Depois de ler, nos conte o que você achou. Combinado?
Vitória do Valle
Transporte Econômico
Sobre os veiculos que possuem a banguela eletrônica. É acionado de fato a banguela ou é apenas uma simulação para gerar essa impressão no condutor? Se de fato é ruim. Porque algumas tem? Tipo o da Mercedes e Scania?